Na Basilique du Sacré-Coeur, Paris

Como dito no ditado popular "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé". Assim como nem de longe minha sombra chegou perto de alguma fronteira, minhas criações já as ultrapassaram a algum tempo.
Eu ainda não tinha nenhum registro destas obras "estrangeiras", esta foi a primeira que tive, o kirigami sendo retratado em Paris, França, por Marcus Bessa. Ao fundo a bela Basilique du Sacré-Coeur, que tem uma imensa escadaria em estilo bizantino, e fica próximo a ruas dos artista, poetas, e amantes da beleza; é de onde se pode ver Paris no seu explendor.
Para esta foto nada como este kirigami com formatos de corações, com emoções combinantes com o cenário belíssimo do final do século XIX.

Passeando pela Suíça

Estive observando que as vezes é bom colocar os objetos que nos cercam em lugares apropriados, que os tire de ritmo, que não fiquem muito óbvios para as pessoas aonde e como eles estão lá.
Aproveitando uma viagem feita pela minha amiga Alessandra, um dos meus kirigamis foi pego com a "boca na botija" ( ou é a mão no kirigami?) passeando pelos Alpes suíços, é estranho, já que eu (Alexandre Bermardes) nunca saí do Brasil, por enquanto.
Na foto superior podemos ver este belo exemplar de trabalho manufaturado de origem brasileira se expondo à frente do "Portal do Inferno" obra de Auguste Rodin, marco na história da arte e referência em escultura.
Já a foto abaixo não diz muito, mas é de todas uma das mais instigantes para a reflexão sobre o papel e sua formação, é o próprio kirigami sobre a neve, algo que demonstra a fragilidade e a tensão causada pelo fato de um elemento tão efêmero repousar sobre um estado de extrema umidade seca, um pré- colapso da estrutura do papiro sobre a água que não está ali, mas se faz presente.


Enfim, sempre uma boa forma de se filosofar é iniciar algum questionamento partindo de algo simples, e por que não o papel? Estrutura tão comum, tão efêmera, tão singular...